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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

AQUI HÁ PARDAL...



AQUI HÁ PARDAL …

A pedido de “várias famílias” e porque o post onde este comentário estava inserido ficava muito lento e pesado, o Cidadão resolveu transformá-lo em outro post. Aqui vai!
Hum...Aqui há Pardal... O Cidadão resolveu deixar livre o Post anterior, "O NOIVADO" por princípio, e para quem quiser enviar mensagens aos passarinhos... decorrido um período de tempo de incubação, resolveu finalmente, feed-bekar com o comentador do post anterior... Primeiro recorreu ao método maiêutico e à introspecção, sem sucesso... de seguida foi consultar a velha Bola de Cristal...que reside no seu sótão. Esta começou por lhe mostrar a chaminé da sua própria casa com um ninho... de Pardais...aqui, o Cidadão passou-se e deu-lhe duas lambadas... vociferando:"ah! Sua p*#ta, (xô, sai daí, gata Cristie, que me atrapalhaste o teclar)… vê lá, não gozes cá com o Cidadão, senão vais parar ao caixote do lixo!!! E não é que a gaja, depois de ver jeitos de baldear da mesa atoalhada a negro, direitinho ao chão, começou a mostrar imagens mais sérias? Primeiro a "Turma da Mônica"... depois o "Professor Pardal", a seguir os “pincéis e trinchas Pardal”… as "Tintas Pardal"... hum... olha lá que o Cidadão não é para festas... quando fica com os "azeites"... o Cidadão voltou a ameaçá-la... "olha vê lá, vê...que te parto toda!"...e ela com uns tons amarelados... talvez o sorriso maroto... lá mostrou um castelo dos Templários... com um cavaleiro fantasma...arrastando umas correntes… o numero VII no elmo... o cavaleiro saiu do castelo em noite de lua cheia, foi cavalgando... no seu cavalo mascarado e brilhante, pelos trilhos fora, até chegar a uma encruzilhada, em zona de pinhal... a meio de uma encosta... era noite escura... os raios de luar traçavam as pernadas dos pinheiros, por entre a neblina... projectavam-se no solo coberto de caruma... ali, surgiram-lhe sete Fadas... uma delas... que disse chamar-se Madalena... com uma varinha mágica de sete estrelas numa das pontas... indicou-lhe um caminho lá mais para o cimo do monte onde encontraria uma Igreja... só, num ermo... o vento assobiava pelas copas das árvores... pelo campanário... brisa fria e cortante...e encostado ao pórtico dessa Igreja, achou um pote de barro com cem moedas... brilhando com a luz do luar... depois de as deixar escorrer, fascinado, pelos intervalos dos dedos... reparou que eram soldos!
Ah! Ganda bola de cristal! Sempre funcionas! Poças!
Daí, o Cavaleiro Templário rumou a uma aldeia bem perto... apeou-se da sua montada, entrou numa tasquinha com balcão rústico, corrido, e tampo de madeira... deparou-se com uma taberneira roliça e forte, de sorriso franco, que lhe apontou umas escadinhas ao canto da taberna... subiu as escadinhas estreitas, também em madeira… rangendo… até um piso superior... sentou-se numa mesa... não... não era redonda como a Távola... era corrida e acompanhada de bancos pequeninos, em madeira... com pratos e copos de barro, decorados... mandou vir sangria, ovos cozidos e chouriço assado a acompanhar... Pão alvo... olhou em volta… reparou na decoração da sala, revestida a madeira, com janelas pequeninas e quadriculadas... nas paredes, quadros alusivos aos "Folie Bérgére" e ao "Moulin Rouge", entretanto a taberneira surgiu ao cimo das escadas… cabelos ondulados, longos e soltos adornavam um rosto rosado… pendendo sobre uns seios volumosos e hirtos… bem torneados e… semi desnudados… até onde termina a realidade e começa a imaginação… esboçando um sorriso cúmplice,a taberneira debruçou-se suavemente sobre a mesa… com olhar matador, depositando sobre ela… um jarrão!... Aqui, o cavaleiro, de olhos esbugalhados, teve uma visão fantástica!!! Ah!
O Graal!!! Pareceu-lhe ter avistado o grande Graal!!! Mas não… era apenas uma jarra em barro, decorada com os mesmos desenhos da restante louça… contendo dois maravilhosos litros de sangria! E á sua roda... os sete amigos! Se um destes amigos for o "tal" Pardal… então vamos ter muito que conversar e reviver! Se este Pardal não se encontrar no grupo dos sete cavaleiros, então, seja bem vindo quem vier por bem e... "Traga Outro Amigo Também!"
O trabalhinho de literatura é dedicado ao Pardal, seja ele quem for!
Resta decifrar este enigma dos Templários... mas só se o ciberleitor, possuir o "mapa do passado"!