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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

terça-feira, 31 de março de 2009

A OUTRA !


Afinal havia outra!

sábado, 28 de março de 2009

TSSCH !


Tssch!


Cá o Cidadão foi correr a uma banca, em busca do primeiro número da Playboy Portuguesa, não fosse esgotar o diacho da revista, na esperança que a coelhinha do mês fosse qualquer coisa como uma Manuela Ferreira Leite,uma Odete Santos, uma Maria de Belém, uma Helena Roseta, uma Manuela Moura Guedes ou por exemplo... quiçá uma Belle Dominique... e sai-lhe esta estampa na rifa!!! Conhecem-na?


Caraças, pá!!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

OBRIGADÃO

P´ró Semanário Primeira Linha

Vai um obrigadão

Pela referência feita

Á chafarica cá do Cidadão…



quinta-feira, 19 de março de 2009

RELEVOS!


RELEVOS!




Quanto a buracos… há de diversa origem, espécie e feitio, desde o do Ozono, os dos orçamentos, os dos diplomas legais, dando uma voltinha pelos dos bancos privados sem menosprezar aqueles que nos dão algum prazer!


Também esta terra faz jus dos seus buracos… ou, bem vista a coisa, dos seus relêvos.

De tão antigos, poderemos escrutinar e analisá-los atentamente, chegando a uma primeira á conclusão que a maior parte deles são de baixo-relêvo, existindo os negativos, ou seja, em alto-relêvo.


Desenvolvendo o tema, damos com buracos informais e buracos formais…

Sendo os primeiros, desprovidos de marca, forma ou feitio definidos, com uma profundidade entre um a quatro centímetros e envergadura de vinte a cinquenta centímetros, atingindo semelhantes dimensões á garupa, tropeçamos numa vasta gama dos segundos, alcançando o raio dos orifícios, vinte polegadas de diâmetro…Estes destacam-se pelas suas marcas específicas.

CMA-esgotos”, “CMA- águas pluviais” , “CTT”, e telegestão” são as tendências das grandes marcas registadas pelos pneumáticos dos nossos chiantes.

Relêvos que muito contribuem para o rebentar de uma ou outra tela, levando rapidamente os pneus aos arames, bem como para o desalinhamento de direcção, bastante útil para o desgaste irregular dos desditos, sendo igualmente um pujante teste ás suspensões! Mesmo assim, parte daquela potencial energia escapa-se para a estrutura das máquinas diabólicas que nos auxiliam a encurtar distâncias e para alguns artistas, contribuem para a afirmação social e conquista de batalhas.

No contexto vertido, cá o Cidadão não se está a reportar ao tal do Ozono, nem aos do BPI, BPN ou BPP, nem muito menos, á omissão de vírgula, conjunção ou disjunção gramatical em determinado diploma… ou das sedutoras miúdas… mas dos colectores e outros relêvos que se destacam nas nossas estradas!




e porquê…



agora?




…Questionarão Vosselências…

Simplesmente porque se aproximam as autárquicas e vai de maré!


Para melhor localização de tão esburacado fenómeno que grassa as estradas deste Concelho… qual acne proliferando em rosto adolescente... e agradecendo a colaboração de alguns leitores tementes á “Blógus-Dei”, que optaram por enviar as suas dicas por correio electrónico, segue-se o explanar das centenas de buracos, buraquinhos e buraquetes, tampas tampinhas e tampaxes, localizados em centenas de metros críticos… desta capital do relêvo…


Turista que entre em Abrantes, proveniente da rotunda da Escola Prática de Cavalaria, visiona uma mensagem de boas vindas, materializada no muppie ali escarrapatchado! Cenas do género esta terra é óptima para tudo!”

Descendo a Av. D. João I, se não tiver olhos bidireccionais como o camaleão, ao prestar atenção ao semáforo controlador de velocidade plantado antecedido do acesso ao Catroga e Gaiotumba e tumba! Espeta com dois rodázios no nada imaginário baixo-relêvo…


c’até s’amola!









…alguns exemplares…



È bem feito, p’ra guiar d’ôlho aberto! Rolando pela avenida abaixo, ao aproximar-se dos cruzamentos seguintes, pulará uma data dos tais, em memória ao edifício da Telecom e Rãs do Vale!

Atingida a Rotunda do Olival, ás portas de Alferrarede, se o turista não ficar satisfeito com as esquivas, dê meia volta e trepe a avenida, como quem quer ir ás sortes… é um fartote!

Logo ao sair da placa circular, ao cumprir com o Código da Estrada, pisa um buraco mesmo sobre a passadeira… ou dá cabo do que resta das telas, pela via da direita, ou circula na central, incorrendo em contra-ordenação! Aproximando-se do cruzamento com a rua de Vale de Rãs… é um reavivar de memória… calma, já lá vamos, conta mais um, dois três, quatro, de rajada, uns maiores que os outros, para não se ficarem a rir… se optar por meter o nariz na Rua Afonso Marques Correia, tropeça num buracão frente ao café apologista de uma cidade nova… repetirá o mesmo, junto aos semáforos com a Av.14 de Junho seguindo-se uma panóplia, principalmente frente á Quinta das Acácias, forçando a utilização da via central em testes reflexivos!

O turista de barriguinha cheia, ruma ao interior da cidade, optando pela Av. Das Forças Armadas, onde encontrará mais uns belos exemplares, caso da tampa depressiva encaixada no ramal de acesso saído do Barro Vermelho e Rua das Acácias merecedora de maior relêvo!

Frente á Escola Solano de Abreu, nada de distracções com as miúdas, pois além de digerirem muito figo e serem bastante novas… cuidado com as tampas que por ali vão saltando!


Partindo desta familiar rotunda, o turista não terá grandes hipóteses de escapar… descendo na primeira saída, pela Av. General Humberto Delgado, em direcção á Escola Dr. Manuel Fernandes, tropeça em dois buracos informais junto ao entroncamento, mais três á Upantina, e outros tantos sequenciais, convidando-o a evocar a célebre resposta:




“ÓBVIAMENTE,



DEMITO-O!”



Regressando ao ponto de partida da Humberto Delgado e rumando para a Av. 25 de Abril, ao sair da rotunda familiar, o turista tem um presentinho definido sobre a passadeira, frente ao número 53. Descendo até ao cruzamento da Rua de Angola encontra uns relêvos realistas e outros tantos trecos, quer á esquerda, quer á direita da faixa de rodagem… ascendendo á praça, vence uma linda obra de arte no topo da rua, e descendo em direcção á Av. do Paiol, acredita terem sido despejadas umas morteiradas, fazendo jus á toponímia…

Turista que não fique satisfeito, pode subi-la, partindo das Barreiras do Tejo e sentirá a diferença… que é pouca! Leva com umas marteladas nas suspensões



c’até chia…



E cuidado com as sarjetas profundas com’ó carais! Será que o people residente consegue descansar com o barulho das tampas saltitantes? Poderá optar pela Av. Rainha Dona Leonor… vão-se os imaginários elevando após o entroncar da Rua Gil Vicente, culminando com uma sérial-craterium no acesso á Av. da Portagem!

Dirigindo-se o turista novamente ás Barreiras do TejoAv. da Portagem adiante, é um ver se te avias! Aquele interior da localidade é merecedor de uns Ex-Líbris! Buraco aqui, buraco ali, olé, olé, e a vida sorri!!!

Vai o turista admirar as Portas e Passagens, imaginando o quê? Que aquela coisa dos duzentos e quarenta e seis mil setecentos e setenta e dois euros e setenta cêntimos dos nossos impostos, ficou alinhada com os Mourões???






…coisa mítica… não é?



Ao início da D. Manuel I, pelas bandas do Espinhaço do Cão, o turista leva com três grandes depressões! Um TIR carregado de pedras de isqueiro, cortiça, madeira ou carvão por exemplo, com a oscilação da caranguejola, está sujeito a baldear por cima do rail, indo fazer companhia ao comboio que ferrocarrila mais abaixo, ou desviando-se, pisa o contínuo com a consequente invasão da via oposta, colocando os coraçõezinhos das condutoras em sobressalto!

Regressando á Rotunda do Olival, desta feita tomando o sentido do Sardoal, o turista tem um treco sobre a passadeira dos peões, e na Rua das Escolas Novas pisa um chorrilho de tampas deprimidas e outras quadradas para não variar, prosseguindo escandalosamente pela Av. António Farinha Pereira, tanto no sentido ascendente como no descendente… No entroncamento com a António Correia Pires é uma pouca vergonha, sem falar da Rua Padre Jaime de Oliveira… com suas enormes valetas transversais… excomungaria o autor da obra… e na Rua David Serras Pereira, pejada de tampas deprimidas, especialmente junto á Rua da indústria! Também esta faz questão á sua confinante Rua dos Telheiros em termos de abatimento das caixas de visita! Portanto o Tapadão é pródigo filho…







…outros tantos exemplares…

Se o turista quiser conhecer Alferrarede Velha, circulando pela Rua do Mosteiro Velho… está tramado! Encontra umas irreverências que valorizam o asfalto… Como na região há três oficinas de pneus, a coisa resolve-se!






Juntinho á Loja Ribeiro, a barca “vai abaixo e volta acima” tal é a Rua do Canaverde! Um buraco digno de registo! Um guiness! Quem de lá sai, exclama mais… um



dããssss!



Porra!

Mais vale a autarquia dizer que não grama o senhor da loja!!! Por acaso, ao momento que se publica esta crónica deprimente, a cratera foi rápidamente preenchida com uns quilos de alcatrão á semelhança do que já se fez éne vezes, mas vão lá furtá-lo durante a noite… hum… alguém topou o cá o Cidadão sacando a foto…

Hipertransportando-se o turista até á Rua Vale de Rãs, seguindo o sentido Labirinto-Chainça, terá que se cuidar com mais uma série de tampaxes em baixo relêvo aumentando de frequência ao aproximar-se do pontão da ribeira com o nome do batráquio!






Vai o turista em demanda do Parque de Campismo do Rossio ao Sul do Tejo proveniente da secular ponte Hintzelista onde experimentou as lascas das juntas de dilatação e descrita a rotunda da fragata, entrando na Av. Dr. Augusto da Silva Martins, logo dá com uma espectacular caixa de visita em baixo relêvo, frente ao 623, e daí em diante com um fartote delas, umas mais cheiinhas do que outras! Ao Santo António tem duas hipóteses bem como dois belos exemplares do que motiva esta crónica… ou segue em frente e não adormecerá com toda a certeza, especialmente a seguir ao entroncamento da estação ferroviária e antes de abordar a passagem de nível da Arrifana! Saltando as tábuas da dita em direcção á Ponte de Sôr, a despedida é cruel, na medida em que tem uma a desencaixar-se, ameaçando rebentar o pneu dianteiro de alguma moto incauta e depois… vai ter de vencer uma panóplia diversificada de crateras da mais fina estirpe pela Rua João Augusto da Silva Martins adiante… uma emoção!






…por exemplo… como agiria perante tal complexidade?


Regressando ao frequentado e congestionado cruzamento da Fonte de Santo António, se o turista quiser arrastar sua caravana em direcção á aldeia das casas baixas, envereda pela Rua Avelar Machado que, apesar de recauchutada, resiste o tal desnivelamento dos tampaxes que se fazem sentir na carroçaria! Se fôr ao bucho, desde a entrada no Pego até ao seu termo, o turista consegue efectuar uma digestão perfeita com tanto saltitar!

Ainda no Rossio, se voltar á direita, encontra um fartote de relêvos pela Rua da Estalagem Nova adiante, confinante Rua do Cabrito, ladeada de profundas valetas, incitando ao despejo da máquina!

Vencido o largo do Vilelas com dois éles, logo ao turista se depara uma passagem de nível tipos sobidesce, onde encalham os chiantes mais complexos!

Á esquerda, o turista dá com uma rua psicadélica… a Rua das vinhas ou Rua dos Muros Brancos, como lhe queira chamar, onde os buracos irregulares são como cogumelos irreverentes… por nascerem durante a noite… até levar com o etárico aroma das Arreciadas, ao trepar da encosta!

Por aquelas bandas digere-se muita feijoca… ou, aquela treta foi mal construída…



c’um catano!


Por ali… o alcatrão é alérgico ás terras locais.

Ruma o turista até á vila das Tramagas desfrutando a Nacional 118… vencidos oitocentos e trinta metros de Vila, leva com umas tampas até alcançar o Ribeiro Sêco! Afinal o que é Nacional nem sempre é bom… Se antes, voltar á direita, entra por uma rua cujos tampaxes lhe fazem tremer as vistas, razão de sobra para que a descida da Rua da Bela Vista não deixe o turista indiferente!

Largando de mão os Tramagalenses que já se devem estar a sentir incomodados com esta lengalenga, se o turista fôr espreitar as Carinas da Céltica aldeia, logo será crucificado em tanto buraco de marca registada! Após alunar pela Rua Principal e refrescada a goela com uma bjeca geladinha, dar-lhe-á enorme vontade de vociferar se descer pela Calada da Rua… Umas centradas ao eixo, outras mais de esguelha, umas maiores, outras mais pequenas, umas mais altas, outras mais baixas… são várias rolhas de ferro fundido!



Ah! Gandas



pneus!








VAEA(Viatura adaptada ás estradas de Abrantes).

Julgará o turista que por estas paragens, serão omissos os impostos para manutenção das rodovias… mas engana-se!

Este laborioso povo Abrantino larga o caroço na T.M.D.P. – Taxa Municipal de Direitos de Passagem, em prol do tampálgico nivelamento das marcas “PT comunicações” e “telegestão”

Bate o nardo para o acerto dos colectores de saneamento urbano e não só, nas taxas e tarifas fixas e variáveis que ultimamente vão aparecendo ao ritmo dos buracos, nas facturas do AMBIENTABRANTES, N.I.F. 680017542.

Para a devida e correcta reposição dos alcatrões e não de remendos aldrabados, este povo esgaça com o Imposto de Circulação!

Apesar disso, turista que calcorreie tais rodovias, terá que gramar com as informais, formais, pertinentes e críticas irregularidades!


No Dia Mundial do Consumidor, foi justificada a escolha de Abrantes para palco Distrital das cerimónias oficiais…

“Por ser uma cidade relevante.”



Correcto e afirmativo!



Abrantes é a capital dos relêvos que

nós, consumidores,

desfrutamos.








Será óptima ideia, referenciar todo este relêvo no Google Earth.