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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sábado, 31 de outubro de 2009

. A PERCA



A PERCA

Estava cá o Cidadão dormitando defronte ao computas eee – 10” de monitor, navegando pela imensidão da blogosfera Tubucciana, num vazio de questões pertinentes depois do grandessíssimo Lufa - Lufa  das autárquicas quando deu de fuças com o seguinte título:

Arregalou os olhos, limpou as vistas pois isto deu-lhe um sainete que Vosselências nem imaginam!

Tudo passaria despercebido se o autor deste post não fosse um deputado da Assembleia Municipal de tão altaneiro Concelho e professor dos nossos irrequietos rebentos…
Portanto, a perca da população será, nada mais, nada menos do que um cardume de percas que se escapule pelo rio abaixo… Se o conseguir!
Tão pouco será o pessoal bloqueado por pensamentos do bolchevique Leon Trótski que nos fustiga com questões ecológicas, como um pêéssedê de gema atentado por nobres preocupações, arrastando a ictiofauna para as ribaltas da polis…

Yá! Cena fish, mêmo!
Ora bem… A perca de uma população só faz sentido na medida em que, por Tágides águas pulula a dita azola

 Azola esta, parece ser a única coisita que ultimamente mexe por este território.
De resto, um marasmo!
Quer-se dizer… ainda há um político por outro que emite por aí o seu “Gritinho do Ipiranga” no vazio, porque o “Mamassuma -  Comandos ao Ataque” já se encontra pró ultrapassado!
Uma população de percas em debandada para paragens distintas terá concerteza…

A sua razão de ser…
Este Tubucciano e orgulhoso deputado revela enorme preocupação pela piscifauna que ruma para paragens mais oxigenadas… parte dela desistindo da grande escalada ao paredão, especialidade reservada aos salmonídeos e aos fregueses do Alfa-Aventura!
Nos últimos dias outros blogues e organizações de âmbito ecológico têm abordado o tema, mas não tão acutilantemente preocupados com este espécimen de escamoso bicharoco!
Arrastado por vil curiosidade, cá o Cidadão foi consultar a enciclopédia livre onde reza o seguinte sobre a dita cuja perca:
Perca é a denominação de qualquer espécie do género - tipo dos percídeos, como, por exemplo, a Perca fluviatilis,  considerada a verdadeira perca. A perca é um conjunto de diferentes espécies de peixes nativos de água doce do mundo inteiro. A perca do Nilo, Lates niloticus, é um dos maiores peixes de água doce, mas, por viver no Lago Nasser, não é certo que tenha habitado o Nilo antigo. É possível reconhecer alguns peixes que os antigos egípcios pescavam, como a tilápia e o peixe-tigre. Outras espécies são mais difíceis de reconhecer.”
Reparem só nos ares de sapiência que esta transcrição com uma porrada de palavras de setiquinhentos pelo meio, confere cá ao rapaz!
È de o pessoal que lê estas tretas ficar completamente zá-zá!

Demais, não sendo por assim dizer… leitor disléxico, não lerá Preca no lugar de perca, pois enquanto o primeiro foi um jovem sacerdote Maltês, o segundo, é um sério candidato ao prato de qualquer humano que não se atrapalhe com as espinhas atravessadas na garganta!

Portanto, caro deputado da Assembleia Municipal Tubucciana, este assunto será deveras preocupante e carecerá de uma análise profunda por parte das entidades competentes de modo a minimizar, quiçá inverter a tendência migratória da população de percas que resiste ás cagativas intoxicações da zona aquífera do Tejo a montante da borrachinha insuflável, bem como daquelas que não têm barbatanas que lhes permitam galgar a escadaria e aí sim, o açude retardará a demanda a águas cálidas!
Oh! Caraças!

Será que o Senhor deputado pretenderia escrever perda???