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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sábado, 23 de janeiro de 2010

A MEIGA CHUCHONA




A MEIGA CHUCHONA

Depois de terdes retirado prazeres na leitura dos antecedentes episódios com laivos Gótico-Muçulmanos, por ora ireis mergulhar nas trevas sem antes vos advertir que quentes bafejares em vossos pescoços sentireis.

No que toca á Meiga Chuchona tratou-se duma cena do Demo, p’rá superstição, pois as mães de certa aldeola mergulhada algures nas florestas desta Ibérica Península sem razão darem, em noites de Lua Cheia viam seus filhos definharem lentamente, um após outro...

Em tenebroso bosque havia um casario rondado por sombras sinistras onde, pelas frestas das janelas espreitavam horrendos seres que dia algum podereis imaginar...

Perdendo o tino do seu viver, pela calada da noite uma linda mulher sugava o virgem sangue das criancinhas do lugar, sem que o João Semana ou o Padre Cura algum mal neles descortinasse até chegado o dia em que um casal de camponeses vendo seus filhos padecerem um após outro, buscou a solução numa velha muito velha, que de tão vergada pelos anos suas vistas a limitavam a sete palmos de terra.

Essa benta recomendou aos pais da criancinha, que mézinha fosse executada em Sábado de Lua Cheia!
Colheriam três pés de loureiro, uma lasca negra da pata de jerico, um raminho de erva de São João, uma castanha das Índias, um dente de alho e uma ervinha de São João.

Debaixo da almofada do leito da menina colocariam a castanha das Índias e o dentinho de alho...

Aguardando pela presença de um ser indescritível junto á filha adormecida, teriam que lhe bater com os três pés de loureiro evocando a lengalenga "São Silvestre, fórum meiga!"  e se lhe revelaria a razão de quão terrífica tragédia!
 O meio da noite era acossado por gélida e cortante nortada, com os galhos extremos das árvores da floresta banhados pelo luar sugerindo na penumbra, os vultos de almas penadas... traçado pelo arrepiante uivo dos lobos ferozes, o desafiante piar da coruja agoirenta... e bem pertinho, sentia-se restolhar no tojo da mata circundante...

...como se outra alma por li vegetasse...

Velando a seu lado sob a claridade tremeluzente de candeia alimentada a azeite, o casal de camponeses surpreendeu um negro e enorme moscardo pousando sobre as carótidas tenrinhas da sua querida menina, sorvendo-lhe o sangue quentinho com algumas gotas salpicando-lhe pelo pescocinho abaixo...

-Dããssse!!! Vou-me já embóla!!!

-Olha! O Pin Gente estava acordado!

- E ouviu isto!

-Vai abrir-lhe a porta da rua!

-Adeus Pin Gente!

-Adeus!

-Adeus, pá!... O tipo pirou-se!

 -Continuando...

Perante quão tétrico cenário, o pai da menina com três pés de loureiro bateu sem dó nem piedade no fétido bicharoco enquanto a mãe, de voz embargada pela aflição tentava gritar a frase do esconjuro, ao que a mosca bateu asas e esvoaçou pelo negro Céu, transformando-se em enorme morcego, sumindo-se no feitiço do Luar sem antes emitir arrepiantes guinchos que enregelaram as cervicais dos humanos resguardados nos meandros de seus lares, correndo ferrolhos a portas e janelas. 

Dando pela falta, na manhã seguinte a vizinhança foi encontrar prostrada em seu leito de morte, uma linda mulher de tez encerada, com enormes unhas e dois finos dentes incisivos cravando o lábio inferior... no manto negro que sobre ela se estendia, coagulavam dois fios de sangue escarlate!

Era aquela mulher esguia, até então de olhos distantes, vítreos, cinzentos, cabelos longos e seios volumosos que nas noites de Luar, em Senhora das Trevas se transformava... 

Não se podem contar pormenores desta Ibérica lenda pois tornar-se-iam deveras violentos para um leque de ciberleitores sensíveis e sugestionáveis, arcando bué da bitáites á memória rã!

Nos contemporâneos é-vos vedada a possibilidade de reviverdes tais negritudes mas em compensação tendes a Ambientabrantes que vos suga até ao tutano ainda que vossas torneiras estejam bem aferrolhadas...

Considerando que tais práticas ancestrais são viciantes, a modos que, se um Ser das Trevas em vosso pescoço os incisivos cravasse, em alma semelhante vos transformaríeis, sucedendo exactiqualmente assim nos meandros dos salões da mansão de uns quantos pisos, pois aqueles que se propõem partir em vossa salvação logo por lá ficam reféns das misteriosas forças de Cronos, deixando suas imagens de se reflectirem ao espelho!

Tal como num distante lugar das Ibérias, igualmente por estas bandas assistis á decadência de lindas mansões enquanto se evoca Rubik!

Com tão mágico cubo surgem forças misteriosas que captando mentes, nelas exercem poderes inimagináveis! Cenas para crónica vindoura!

Melhor será dar-vos por cumprida e encerrada esta valente trama onírica iniciada no primeiro dia do ano da graça de dois mil e dez depois de Cristo, em que o primeiro personagem foi Al-Ban, El Al-Banito com seus Druidas enquadrados no Stonehenge, de seguida souberam-se das razões intromissivas da linda Záhára neste sonho onde viajastes pelo Néo-Medieval da questão, encaminhando-vos para um epílogo sanguinário inspirado num conto Galego ao estilo literário Al-Dark-Gótico, recorrendo a uma catréfada de fotos reais de vivendas devolutas e em adiantado estado de degradação que proliferam nesta charmosa Tubucci e com toda a certeza vos porá espreitando por debaixo da cama e a zona do guarda-fatos onde pendurais o vosso sobretudo, sem antes dardes uma corridinha ao sótão e á cave se quiserdes dormir uma noite descansadinha, não vá o Mafarrico tecê-las...

Coisas que vós caros ciberleitores não entendereis, visto não possuirdes uma Bola de Cristal  como a do Cidadão!

sábado, 16 de janeiro de 2010

ZÁHÁRA




ZÁHÁRA


-Então Cidadão, agóla que cheguei é que te calastes? Também quelo óvile as estólias dos  teus sonhos!

 -Está bem...está! A formiguinha já tem catarro!

-Vês? O Pin-Gente ainda adormece pr’áqui acabando por pernoitar em nossa casa!

-Qual quê? O pessoal sossega onde se sente bem! Se isso vier a acontecer poderás considerá-lo como um elogio á nossa hospitalidade! Puxa daí a chaleira e as fatias do bolo -rei...Oh! Pá! A assistência está a aumentar... a gata Cristie, tú Companheira de mi vida, o Pin Gente, a coruja das torres que não pára de piar lá fora e... um cibernauta no outro lado da Web  a ler isto!

???

Olá, bem disposto?

!!!

Sim, Você!

“ ” ”
Pois então? Quem deveria ser?

-Deu-te para meteres conversa com as pessoas on-line? Vai-te catar e confessa-te, vamos!

Para si que aterrou de pára-quedas e não pesca patavina do que se passa nesta chafarica carregada de bitáites, cá o Cidadão tem a honra de lhe anunciar que esta treta é a continuação da saga iniciada com "El Al-Banito", resultante dum sonho nas primeiras horas da madrugada do Ano Novo, após a ingestão de razoável quantidade de “Asti” e não espumante bruto, situação que causaria constrangimento no sector feminino devido ao amargor da substância em questão... e de ter butido uns quantos destilados que não vêm á memória posto que nela se concentraram atempadamente.

-Ó Cidadão, contas a estólia, ou não?

-Cala-te, pá!

È bué da aborrecido quando se quer desabafar e não deixam, ao ser-se interrompido por meras e insignificantes razões. Evitar-se-ão descrições de situações indecorosas na medida em que estamos na presença de um menor de idade que contaria os pormenores ao poder paternal ficando cá o rapaz com fama de depravado, o que não seria abonatório para a reputação dum contador de crónicas e lavrador de sonhos, perdendo público p’ra caraças!

-Começas ou faz-se serão???

Em compasso de espera cá o Cidadão perguntou á fascinante moura encantada sobre as razões da sua aparição neste lugar de sonho ao que respondeu ter sido filha do primeiro Alcaide-Mor e protagonista de uma enorme paixão, o que não seria difícil de compreender pois cá o Cidadão já se embeiçava com tal maravilha!


-Oh! Pá! Tinhas bebido bem na passagem de ano. Por isso é que te deixaste embeiçar por essa mulherzinha! Foi dos “shot’s”! Tá-se mêmo a ver!!!

-Cala-te e deixa-me contar!!! Chiça!

“”-Ai se a apanho!...
“...Estrafego-a toda!””

-Chiiiu! Já te diiisseee! Traumatizas o Pin Gente com esses váipes desgraçados!

 Quando naquela triste e leda madrugada de 8 de Dezembro do ano da graça de 1148, D.Afonso Henriques conquistou o castelo de Líbia a seu pai Hibrahím-Zaid, esta Záhára de deslumbrante beleza alimentava o sonho de muitos homens e as realidades ao Samuel que por ela se afeiçoou, sendo oportunamente desarmado e aprisionado pelo bravo cavaleiro Machado, um dos homens leais a D.Afonso Henriques, botando-o nos confins das húmidas masmorras e tomando as rédeas da Alcaidaria desta Líbia altaneira...


por Pedro Afonso, filho bastardo de D.Afonso Henriques que por sua vez tinha destituído Hibrahím-Zaid dessas funções, apesar de lhe reconhecer os direitos patrimoniais. E porquê o cavaleiro Machado tomar a vez de Pedro Afonso? Porque o bastardo cobiçava Novas Torres onde se perdia noutras batalhas e sendo um  agarrado ás malhas do papá, debaixo dos seus elmos para lá partiu!

Visto o santo protector de Záhára estar de mãos atadas pelas tropas do Vice Alcaide-Mor, uns cavaleiros cristãos de pacotilha, autênticos labregos, embalados pelos ímpetos das batalhas, do álcool, dos saques e das satisfações pessoais, encontraram uma deixa para raptarem a miúda com intentos de a desflorarem e dela retirarem mundanos prazeres, valendo-lhe o atento cavaleiro Machado, que galopando em seu encalço a libertou das presas dos malvados e de tão vil destino... (sabe-se lá se não estariam combinados para que fosse esse, o desfecho...)


Se algures numa empena encontrardes tal azulejo, entrai e tomai café k lá tá-se bem!

-O Pin Gente não pode ouvir essas coisas...  é menor de idade!

-Mete um circulo vermelho no canto da estória! Vai!

- Onde é que arranjo uma rodela de repente e a esta hora da noite?

-Pode ser... A coroa da decoração de Natal que está pendurada na porta!

-Pois é! Nunca tinha pensado nisso...


-Seguras a coroa de braço esticado á direita da lareira... talvez funcione...

 -Vai zombar com outro!!! Tá?

O Machado que não largava a peúga dos medievais cenários da Líbia era um tipo motivado e cheio de ideias, surgindo acompanhado de Martim-Mohab-Chel, um mouro reconvertido ao Cristianismo, de um Monge Beneditino sabichão e domador de espíritos malignos, oportunamente requisitado no Mosteiro do Lorvão, ao qual Afonso Henriques de quando em vez recorria em apoio psicológico devido aos traumatismos de guerra e de uma horda de bravos guerreiros e outros monásticos.

O Beneditino seria sem dúvida um confidente de D. Afonso Henriques!
A Záhára foi-lhe confiada para que dela cuidasse e males maiores não lhe sucedessem.
Naquelas noites frias, enquanto Záhára repousava na mansão junto á ribeira de Hibrahím-Zaid, pelo assombroso castelo medieval rondavam figuras sinistras e o pio do mocho traçava o silvar da brisa nas galhas despidas das árvores iluminadas sob os feitiços da Lua... com o cavaleiro Machado padecendo de insónias por tanto matutar na miúda que não lhe saía da mente...

Liberto o Samuel, travou-se de ciumentas razões com o cavaleiro Machado pelo resgate do coração e de tudo o mais da sua amada Záhára, pois por ela esse Machado também se galou a partir do fatídico dia em que a salvou das garras dos malvados, achando-lhe parecenças á sua padroeira Senhora dos Aflitos, que a Mãe lhe tinha confiado na hora da extrema-unção, ficando fascinado pela cachopa, alheado e de cabeça á roda tal qual cá o Cidadão quando a viu em sonhos... Para o cavaleiro Machado aquela mocinha seria um anjo que lhe caíra dos Céus!

-Oh! Pá! Isso foi dos shot’s! Tinha-te avisado para não abusares das bebidas brancas!

...!!!

-É desagradável! Cá o rapaz a tentar descrever as coisas ao pormenor e sofre com estas observações da Companheira! Irra que é demais! Outros casais se divorciariam por bastante menos!!!

-Adiante! Adiante que se faz tarde!!!

Nas tormentas desta disputa o enigmático monge puxara os cordelinhos dos hábitos para o lado do Vice Alcaide-Mor... Houvera que apostar no cavalo ganhador, supunha-se á altura, só que o ditoso encerrava um maculado segredo em sua alma. As coisas foram aquecendo e enquanto ambos os pretendentes se batiam ás aldrabas das portarias era chegado o dia do resgate da mão da bela Záhára a seu pai Hibrahím-Zaid...

Vivendo angustiado com a bipolaridade da questão nos sombrios bolores da sua mansão, o velho Hibrahím optou por franquear as portas e os demais segredos de sua filha ao valente cavaleiro e Vice Alcaide-Mor Machado com a seguinte força de expressão:
“Abre antes ao Machado!”
Perante tão vil desfaçatez, Samuel louco de raivas e ciúmes partiu por esses condados fora numa atitude difamatória, quiçá desaforada Ópus-Ição, tocando sinos a rebate e gritando a dezanove pulmões:


“”Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes! Abre-antes!”!””

Valeu-lhe o atento monge Beneditino que o tomou em seus braços e aposentos, exorcizando-o da desvairada loucura em que tivera mergulhado...

passando-o mais tarde para os braços de Afonso Henriques que fez dele um valoroso guerreiro, levando-o á conquista dos bastiões muçulmanos, juntando forças ao lendário mouro Martim-Mohab-Chel, que uma temporada antes teria sido útil a Afonso Henriques em manobras de diversão para que na madrugada de 15 de Março de 1147, com cento e vinte bravos comandos, num ataque relâmpago tivessem tomado de assalto as muralhas da Scallabis á mourama, recompensando-o com férteis territórios junto ao Rio Zêzere, mais tarde designados por terras de Martim-Chel, onde de cabelos negros e olhos de azeitona, brotam belas mouriscas, enquanto a linda Záhára, convertida ao Cristianismo, se desposou com Machado, tendo muitos filhos e vivido felizes para sempre!
Logo ordenaram que se construísse uma mesclagem de parque infantil e de áctividádes radikais sobranceiro ás muralhas, com cenas de freestyle, rampas de lançamento de skateboard, patins in-line e BMX, uma tabela de basketebol para que os irmãos bastardos nela pudessem praticar incestos e queimassem os lípidos acumulados duma vida sedentária de orgias de fast-food’s, uma pista de tartan para os cotas se armarem em juves, com os velhos no cimo das arcadas a morderem o esquema á malta!

YÁ!...É uma piscina sazonal para o pessoal arrefecer os rolamentos!

Duzentos côvados adiante mandaram erguer um jardim com bué da broboletas, bancos e muritos frágeis para que os filhos dos povos Bárbaros neles pudessem praticar vandalyng sem darem cabo das norças dos dedos ou das testas!

O Alcaide era um men mêmo fixe, tá?
Portanto, apesar dos Visigodos nóias terem posto a gracinha de Aurantes a estas paragens, estareis concerteza a entender como se passou a toponímicar de Abrantes!
Há outras ideias na mona, como a origem do nome residir na ribeira das terras do Vale de Hibrahím-Zaid, derivando para Vale da Abrançalha e daí para Abrantes ser um truz, ou por exemplo a cena das tropas do Afonso Henriques ralhando lá de baixo para que os muçulmanos lhes abrissem as portas do castelo ou usariam o bulldozer de serviço, com um alcaide Hibrahím-Zaid borrado de medo a responder-lhes “então abre antes”... ao  que não se afiguram mui românticas no contexto deste sonho maravilhoso e assim se tornaria desvirtuado e pr’ó desagradável!
Ai esta moura, esta moura, as coisas que nos conta, deixando-nos de cabeça na Lua!

Não!
Ainda não terminou o sonho, pois ignorais o segredo que o monge encerrava debaixo do seu hábito!
Foi a questão oportunamente colocada á Záhára pois esse episódio lendário se mantinha um bocado embrulhado.
Ao ser confrontada com a pertinência do Cidadão, no início revelou um certo embaraço mas lá se descoseu, recuando duas décadas até aos tempos em que não era gente, e aquele monástico  antes de jurar celibato se teria apaixonado por uma jovem cativa cristã lá p’rás bandas do Lorvão. Chamemos-lhe Maria Rita pois de sua graça não houvera razão! A moçoila virou costas ao João Gonçalves raspando-se a parte incerta, ao caso para estas bandas, abandonando um pretendente de coração estraçalhado pelo desgosto, motivo de sobra para que o desventurado desatasse a bramir por montes e vales:
“Foi um dia nas fontainhas
Que a vi falando com umas amigas
Atirei-lhe beijos, elas riram das gracinhas
São coisas próprias das raparigas
E eu voltei, todos os dias a procurei
E soube que ela se chamava Rita
Foi a moça mais bacana que encontrei
E tinha os cabelos presos com uma fita·
Maria Rita, Maria Rita

Eu pergunto à multidão, mas ninguém a viu passar
Maria Rita, Maria Rita
Dou uma vela a S. João se a voltar a encontrar
Quando chegou a madrugada
Ninguém sabia de nada
E eu voltei tão triste, tão triste
Que se ela soubesse voltava para me abraçar
Era noite de S. João
Toda a cidade estava iluminada
E toda a gente vinha em folia, em turbilhão
E
nessa gente vinha a minha amada
E trazia a amarrar o cabelo negro
A mesma fita da cor do céu
Com a mão atirou-me um beijo
E entre a multidão desapareceu!”

Se bem anotaram, o rapazola ficou completamente xéxé com a partida da miúda e, enquanto o Raul Indipwo e o Milo MacMahon se dedicaram á música, este men, mergulhado em profundo desaire refugiou-se nas clausuras Beneditinas.

em terras Líbias a chavala travou-se de conhecimentos e brincadeiras com um tal magnata Hibrahím-Zaid,  que depois de umas escapadelazitas com a querida na garupa do seu Enzo, que era um puro sangue mediterrânico bastante mais ágil, esguio e rasteiro do que os seus semelhantes e pachorrentos Lusitanos, ganhando vantagem quando as coisas davam para o Torto que é outra ribeira com manias de ser Rio. O magano desatou ás voltas com a miúda pela night, jantando á luz dos archotes e assim coisital, pica daqui, pica dacolá, vai daí e foi um ver se te avias... Está de se ver que algum dia o folgazão apanharia a cachopa em período fértil... não podia parar quieto com o malho e tunga! Emprenhou-a até ás orelhas!

” ”-Ól##
“rodéla!!!”
##Pá””

-“???” Mas que valente susto me pregaste com esse grito!
Catano!
Não me voltes a fazer isso, Tá? Senão o pessoal perde cá o Cidadão... que se vai desta p’ra melhor com um achaque no coração!

Foi o que aconteceu! Nove meses volvidos e mostrou-se ao mundo o fruto daqueles devaneios!

-Ó Cidadão, o que quel dizel “emplenhou-a até ás olhelhas”?

-É assim...ó nano-mini-micro-cidadão... Um senhor que deposita uma sementinha no ovinho de uma senhora e passados uns tempos vem uma cegonha de Paris com um bebézinho pendurado no bico...

-Ah! Já sei! Costumo ouvele na develisão! Os senholes que fazem essas coisas andam a bligalem, engalfinhados uns nos outros e aos glitos nos sofás, no chão, em cima da mesa e na cama, até ficalem descansados, muito felizes e tudo!Dããã!

”!!`´!!

!!!Uma barracada!
-Adiante!



Apesar da plebe desconhecer o Pai, todos saberiam de que Mãe, Samuel era filho!

Esta foto foi o melhor que se conseguiu arranjar de um indivíduo com éne parecenças ao chavalo ainda bastante novo...

-Quando é que o monge topou o esquema?

-Ora bem!

Ao esmiuçar o papá da Záhára depois do Beneditino identificar determinados maneirismos semelhantes aos da sua paixão naquela quarentona progenitora do Samuel, razão para que tanto o clérigo como Hibrahím considerassem o mancebo como seu primogénito em respeito a sua Mãe e ex-amante de ambos, sem saberem se quem tinha ficado com a fama também teria retirado proveito, embora o garçon não houvesse novas do Pai!
Imaginem a salganhada que resultaria dum incesto se Záhára e Samuel juntassem os trapinhos! Uma bronca do caraças, é o que era!
Cá temos uma razão concreta para que num casal de scolopendrum homossexualis gigantis dos chilopodae seja razoável a adopção de menor, e dois motivos para a colocação da tabela de basket num recanto da reinação!
Os tipos eram finos!

Isto foi confuso p’ra caraças e quiçá de arrepiar, dando um valente filme ou daquelas novelas que as senhoras seguem de fio a pavio, sentindo-se o ciberleitor na necessidade de verter uma lágrima sobre o teclado, como sucedeu aos desapaixonados no momento que desvendaram o enigma, mas cá o Cidadão aconselha-vos a arrecadardes a cebola e colocardes película aderente sobre os periféricos do vosso computas, pois correreis o risco de efectivamente os danificardes com cloreto de sódio.

-Olha só! O Pin Gente adormeceu!

-Pois foi! Tapa-o melhor com o cobertor e ajeita-lhe uma almofada do sofá!

-E mais umas cavaquitas no lume...

Supúnheis que iríeis satisfazer o vosso ego encontrando por aqui cenas polémicas mas, ná! Não pode ser todos os dias disso e com o Pin Gente por aqui... Compreendem, não é verdade?
Preparai-vos para a próxima, que ireis levar com umas tretas do outro mundo em “A Meiga Chuchona!”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

EL AL - BANITO




EL AL-BANITO


Pronto, os bonequinhos arrecadados no caixote e as Janeiras já eram...
-Vá lá Cidadão, prometeste que a seguir aos Reis contarias aquele sonho que tiveste com uma moura encantada...


-Não te esqueceste! Está bem Companheira... mete umas cavacas ao lume e senta-te aqui á lareira! Então vamos a isto... O Cidadão vai contando e escrevendo...

Atenção pois ireis viajar pelo mundo onírico das trevas correndo fortes riscos de vos envolverdes no enredo pelo que a opção de seguirdes esta crónica até ao fim será de vossa inteira responsabilidade e quantas mais vezes a lerdes, mais sonhos encontrareis. Se fordes sensíveis ou assim, cá o Cidadão desaconselha-vos esta atroz leitura pois provocar-vos-à efeitos secundários, nomeadamente: excitação, afrontamentos, arritmias, irritabilidade, vertigens, urticária no couro cabeludo e genitais, diplopias diversas e desorientação espaço-temporal com fortes probabilidades dos vossos descendentes poderem vir a sofrer os  danos colaterais de algum sapato voador... 
Viajareis por outros universos se arriscardes prosseguir a leitura deste sonho...

- ...???””

-Deixa-te de tretas de encher chouriços e prossegue mas é com o que te contou a mourinha encantada... Vamos, desembucha que estou deserta para te ouvir e quase a perder a paciência!

A formosa Záhára começou por confessar que naquele reinado diferente houveram estórias lindas de contar!
No altaneiro morro, um palácio era oculto por sobranceiro castelo que albergava uma torre de onde se avistava ao redor para além do horizonte dos dezanove azimutes governados por outros tantos alcaides-menores... e por entre plebeus, patrícios e clientes onde druidas, duendes e os elfos malvados pululavam!
Estes últimos, pequenitos e de tez verde, tinham radares nas enormes orelhas pontiagudas emitindo pulsações sonoras de altíssima frequência a milhares de ciclos acima da capacidade auditiva humana que, por reflexão das ondas evitavam os obstáculos e detectavam brechas à distância, captando quase tudo o que ocorria nas cortições do palácio Real ao ponto de registarem as frequências Ibéricas de achados africanos, e das beduínas paragens para além de Shangri-Lá! 
Keffieh’s, astrolábios, fíbulas, khol’s, cachimbos d’àgua, hufu’s e outras tralhas maradas desciam pelas correntes, pois esse reino era banhado por um ribeiro nado na serra de Albarracín, humedecendo as Extremaduras e Castilhha y La Mancha, onde por épocas estivais nele alegremente se cultivava de modo intermitente azola em vez de agrião, ao sabor dos caudais mijados pelas represas de Entrepeñas e Buendia depois dos transvases para as castelhanas regiões banhadas pelo Segura.
 Para década e meia que seu trono vinha sendo ocupado pelo tentacular El’ Commandante, articulando-se por valorosos conselheiros. Com o desgaste da reinação um dos seus braços direitos começou por se desengonçar...
Parafuso ante parafuso, cavilha após cavilha, um dedito aqui, mãozita acolá, argamassa aquém e projecto além eram perdidos ao acaso, e quantos mais Sóis vencidos, maior visibilidade ganhava aquela assombrosa dissidência, até que certa madrugada alguém exclamou:

-Portanto, não disse “bosta” nem “besta”... Foi mesmo e só, Basta!
Está bem?

-Vá continua essa estória medieval que estou a gostar...


Era Al- Ban, El Al-Banito, o tal braço que se desarticulou, acabando a puxar as aldrabas pelo exterior (e não “albardas” como insistia a correcção automática deste computas),das Reais Cortes, sem antes agoirar:

-"Voy a volver! Uno de estos días vuelvo, y ustedes sabrán quién éres Al-Ban... El Al-Banito! "

Ele vociferou em rosa choque e outras cenas bastantes, tal e qual a côr postada na forte expressão proferida antes!
Muito mocho piou sob a intensa luz de tantos outros luares até que chegou a estação do Lufa-Lufa!
Entrementes o ambiente aqueceu pelas bandas daquela reinação e do ovinho da malvada mosca germinou um pilritinho, coisa que sucedia ciclicamente por li de quatro em quatro anos, se bem quando Al-Ban, El Al-Banito, qual menino traquina vindo de medievais trevas, arquitectou artes e manhas no ensejo em alcançar o Real cadeirão de tão cobiçado trono.
De início era meia, a dúzia de seguidores, mas com frios e calores passados a coisa amadureceu e engrossou numa afronta a muita dama da Ópus-Ição!
El Al-Banito dizia-se um independente não dissidente ou um dissidente não independente, ou um dependente dissidente... ou um dissidente não dependente, ou um dissidente dependente... ou um dissidente independente, ou... nem dependente nem dissidente... irra, “esgadelhe-me todo”, diria o calvo para o barbeiro, (que a formosa moura encantada não conseguiu explicar cá ao Cidadão o que significaria isso), mas ao certo, ao certo, El Al-Banito guardava religiosamente um talismã espalmado em forma de rosáceo cartão para melhor se lhe introduzir na algibeira, que ostentava nos momentos de maiores aflições sem antes, entre dentes e figas murmurar "Vade retro, Satanás!”, fazendo recuar os Elfos e Duendes das Ópus-Ições como se de demónios da cruz fugissem!
Naquele reino distante, volta não volta, os súbditos eram chamados a sufragar seus alcaides, ou seja, a sucessão não se transmitia por espirro, por beijo, por fricção das mucosas ou herança, mas tão sómente pela opção dos plebeus! Não se percebia muito bem se seria exactiqualmente por opção da plebe, pois aquilo ao fim e ao cabo mais parecia uma transmissão de propriedade entre herdeiros!
Ora bem, l’enfant terrible conseguiu arrastar até si druidas confiantes e cheios de confiança, com bué de saberes feitos na reinação e que reuniram assertividades de projectos em movimentado concelho.
Gerou-se um movimento tal de druidas virados p’ró direito que faziam frente á vitamina “C” contida em sumos, colando-se fundamentalmente nos citrinos como a laranja e a cenoura óptima para as vistas, sendo a poção mágica dos duendes malvados!
Na fase arruaceira da vírica febre do Lufa-Lufa, El Al-Banito fazia-se seguir por uma crédula e valente cavalaria a vapor de pirilampos amarelos, qual D. Afonso Henriques na conquista de território aos infiéis Muçulmanos (1148) que seriam irmãos, tios primos e sobrinhos da encantada moura e mais tarde, com Machados e Samuéis, terem que rechaçar á bronca as investidas dos Al-Murabitun, mais conhecidos pelos Almorávidas, inspirados  por Abd-AlIah-Ibn-Yâsin, e comandados  por Al-Mançôr, que por duas ocasiões terão provocado bastantes al-morróidas no circunscrito ás armaduras dos Portucalenses, quando aos cercos de 1179 e 1195, refegando-os borda fora, tudo sem que antes não tivesse por lá morado um Bruto, o romano Décio Júnio,(só cá para nós que ninguém nos ouve... que nome mais esquisito para um men), isto descaminhando para 130 anos antes do Cristo! Olhem bem para as coisas que a linda Záhára sabia!

-Repara Companheira, contou a bela Záhára que pelos megafones da caravana botava o hino “movimento perpétuo associativo” da “Deolinda” de mi corázón, deixando cá o Cidadão abt a ánhar e um tanto ou quanto embaralhado, abalado desconfiado... em suma e em sonhos, afrontado com uma porrada de ciúmes, pois a seguir a ti, querida Companheira, e á gata Cristie, este comparsa ainda guarda um cantinho no ventrículo esquerdo para a “Deolinda”!

-Vá, continua mas é!

 Disse a fascinante Záhára que chegaram a ser mais de três, os milhares de seguidores que acreditavam em El Al-Banito, conseguindo alcançar um invejável terceiro lugar nos rankings daquela reinadia nobreza, deixando para trás várias Ópus-Ições, algumas delas quais frustrados rebentos quando se lhes priva da relaxante Meiga Chuchona!
Era chegada a hora de distribuição das alminhas pelos  purgatórios daquelas reinações, e daí até á primeira reunião dos druidas feitos alcaides e conselheiros eleitos foi um truz.
Nesse dia fatídico, os druidas concluíram que a Real coroa de El Commandante assentava que nem ginjas no crânio de Matri Harka! Seria a graça da nova rainha e alcaide-mor, o antónimo de Mata Hari... Não estarão os ciberleitores concerteza a perceber patavina disto... A bela moura encantada explicou que tal como ela em pessoa, a Hari seria misteriosa, voluptuosa, curvilínea, sensual, sedutora e assim por aí abaixo e entretanto El Al-Banito em pulgas, olhou a trezentos e sessenta graus magicando para seus compassos:
 “Uê? Mais qui bobágem, néi?  Ficou todo o mundo votando em mim!”
 ...exclamando para quem ainda o quisesse ouvir:

“”No lo quiero más!””

“-???Como no lo quieres?! Más porrrqué nó? Coño?!”

Questionou furioso, um dos sábios e influentes druidas de Al-Ban!

“- Sólo cambiava mi vida por el Reino si se quedaría en el trono!”

“-Coño! ¿Qué estás haciendo, Al-Banito!!! No te vayas ¿Por qué me dejas solito!”

“-No, no y no! Sólo la silla del trono, y nada más!”

“-Lo electorado no le gustará su actitud, Al-Banito!

“-Me voy, me voy e me voy!”

“-Hasta la vista,Al-Ban,  jámás tendrás sólo mi pasión qué me voy también! Adiós muchacho!”

Não se percebeu muito bem este chorrilho... por ser escrito em acordo, mas prontos!
Foi o drama, a tragédia, o horror e...
E foram mais do que três, os milhares que Al-Ban deixou pendurados pelos testículos!
Uma coisa de bradar ao Céu!
Entretanto, o sábio druida que tinha apostado nos projectos de El Al-Banito, desapossado, desacossado, desensaibido e desc...
Al-Ah-Aiii, esta micrânea... e... a memória do Cidadão que não vai lá de todo!!!
Ora bem, o irritado druida entrando em stress pós-sufrágico iniciou um estranho versejar mais ou menos assim:

"Al-Banito, ya he dico, lo que no es guapo, pisos m’engañas.
Al-Banito, ya he dicho lo que no es guapo, pisos m'engañas.
Llora ahora, Al-Banito llora, qué me voy p’ra no volver jamás.
Llora ahora, Al-Banito llora, qué me voy aunque volver jamás.”

Pouco se entendeu desta espanholada...
Mas...também não era para se perceber grande coisa!
De forma rude e cruel, El Al-Banito disse adeus aos seus, aos Céus, aos pelouros... 
...e soube-se lá a quem mais saindo dali disparado, qual Samuel desarvorado, o tal filho bastardo de Hibrahím-Zaid e apaixonado pela meia-irmã Záhára, que faz parte integrante deste maravilhoso sonho do Cidadão!
Enquanto El Al-Banito dava ás de vila diogo, correndo desalmadamente pelos degraus da Praça do Batalhão perseguido por aqueles que nele acreditaram gritando, “não te vás”, “não te vás”, foi-lhe lançado o raio de um feitiço que o petrificou...
... e a quem por’li se sentava naquele momento, 
...quedando-se pela posição estática com um pé dentro e outro fora do Batalhão, enquanto o sábio druida emalou a trouxa e zarpou borda fora da Senhora dos Passos, sem antes ter desfeito a caldeirada da poção mágica em que se tinha enfiado, apresentando envergonhadas condolências á plebe que nele confiou e com a qual tomou algum café sem antes lhe ter dado fé!
-Olha lá! Agora escreves coisas em Espanhol?

Estão a ver? Cá temos a Companheira metendo o nariz onde não é chamada!

-Isto não é Espanhol, é o “Acordo Ortográfico” que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2010 e foi tal & qual assim que a fascinante Záhára contou!

-Isso não é o Acordo... isso é puro Castelhano!

-Julgas tú Companheira e camarada do meu coração, que os ciberleitores topam a diferença? Eles pensam que é o “Acordo Ortográfico” e prontos!

-Podem pensar agora, mas com o passar do tempo vão lendo outras coisas e logo abrem os olhos!

Está bem...está!
Mural desta estória:
Tirrrrimmm

-Ouve, alguém tocou á campainha...
                                        
-Vai ver quem é...

Momentos depois entrou o Pin-Gente, um puto amigo e vizinho vai para cinco anos de hiperactividades e não mais... de cueca branca estampada com desenhos de ratinhos visíveis acima das pequenitas calças de ganga descaídas na cintura como os ditames da moda...
Como a gata Cristie é tal e qual o mocho do outro que, de olhos arregalados prestava muita atenção a tudo, foi seguindo os movimentos do puto...

-Atão!... Fugiste de casa?

-Não! A minha Mãe sabe que vim para aqui!

-Mas... Isto não serão horas para estares a chonar?

-O que é isso?

-Ah!... A dormir...

-Ooooh, pá! Deixa-me mas é, puxar as calças para cima que a gata Cristie ainda se me atira aos ratitos das cuecas!

-É melhor... É!

-Ainda bem que vieste ó Pin Gente... deita-te nesse cobertor frente á lareira e ouve uma estória extraordinária que cá o Cidadão te irá contar! E tú Companheira, bota mais umas cavaquitas que o lume está a minguar...

Direis que vai longa esta estória de encantar, pois se da Záhára e da Meiga Chuchona novas demandas desejardes, tereis que esperar pacientemente por vindouros capítulos! Viajareis respectivamente pelos meandros do Gótico-Muçulmano, mergulhando pelas trevas do Dark-Gótico!... Uma por semana para não vos sentirdes violentados, que vos podereis dar por felizes!
Até lá ide trabalhar... ou assim!