.

.

Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

sábado, 29 de maio de 2010

BLOODMARY !



BLOODMARY!

 Esta cibertreta é uma sátira sem fins lucrativos não passando de oportuna ironia pejada de boa disposição, pelo que qualquer semelhança com a realidade è pura coincidência.
Vamos a ela que se faz tarde!
Alcolóbriga era um condado do feudo tubuco, onde a plebe e os servos da gleba se alheavam a pequenas questões que o seu Patrícius tentava domar. Semanticamente analisando, Alcolóbriga devia sua graça ás emblemáticas essências evocativas dos Deuses Bacos que por lá se produziam, afamadas no mundo e arredores, igualmente inspirada pelas cristalinas águas da ribeira que banhava os seus confins, e da briga, será explicada no fabulástico conto que abaixo se segue.
No condado de Alcolóbriga houvera Génesis, um pombal que não sendo o invés de Alcoolóbriga, melhor com ele rimaria.
Vai-Liente, o bravo do pombal de Génesis com 2,85% de adeptos alcolobrinos e uma visão fora de série voava a partir dele, atentando os neurónios aos Patrícius da urbe, numa autêntica dança das cadeiras!
Se colocavam banco, era porque banco ali não faria falta, se não lá o pregassem, era porque não atentavam aos servos da gleba
Se os Patrícius plantassem banco ao Sol era porque não ficava á sombra e se semeassem banco à sombra, não apanhava Sol
Se fazia calor, deveria estar mais fresco, se refrescava, deveria fazer calor.  Se o céu carregava, deveria estar limpo, se estava limpo, deveria nublar... até que certo dia, um plebeu o questionou:

- Então e hoje... o céu está nublado... o que acha... está bem assim?

-Não deveria incidir tanta nuvem... uma aberta por outra, talvez!

Respondia o peremptório Vai-Liente!

A cena assemelhava-se à do velho, o rapaz e o burro!
Ou seja, Vai-Liente exteriorizava um amargor sem par relativamente aos seus Patrícius!
Sobre o Génesis de Vai-Liente esvoaçavam alguns pombos-correio residentes... e outros vindos de fora por li pernoitavam.
Esses pombos tinham por ingrata missão comum, afastar toda a bicheza intrusa mas cada um deles com tarefa específica.
Assim arrancou a briga sanguinária que cá o Cidadão nem vos conta.
Naqueles tempos, uma vampírica organização sob a égide do mestre Agáérriélle Positivo e a colaboração de Vai-Liente, extraia os sangues ás plebes de Alcolóbriga com intuitos humanitários e pejados de nobres causas, até chegada a derradeira hora de por lá se decidir um encontro nacional de dadores de sangue!
Um horror para os discípulos da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados da Pensilvânia!
Foi enquanto o Diabo esfrega um ôlho que Vai-Liente mordeu a cena pondo-se em campo, arrulhando dividendos para tal causa, perante os alheados servos da gleba.
Sazonalmente até então, o Mestre d’obra Picamiolus, um pombo-real líder das Ópus-Ições com ares de Marquês, arreava picadelas a torto e a direito nos Mayas, descendentes dum povoado orientado a Belém do feudo tubuco.
Os Mayas tinham conquistado uma invejável posição no reino, exercendo cerca de 23% de sobrenaturais poderes em Matri-Harka a toda-ponderosa, daí que, Picamiolus e Vai-Liente arrastavam-lhe as asas de mansinho, no sentido dos Mayas a convencerem a alargar cordões aos alforges do milho tubuco com intuito de reforçar a tal organização extractora de sangues, para que a festa lhes saísse rija!
De lá, Matri-Harka esboçou sons esquisitos do género: "nuinvientes, coniventes, fininventes... ipêéssiésses... ipêéssedês... nientientes..." terminando a prosápia com um abreviado:

“Niente!”
Fôra a tampa de Matri-Harka e os votos de silêncio dos discípulos de Al-Ban El Albanito, sem antes afirmar que não marchava ao rufar dos tambores de blogues nem das social comunicações!
Ao avançar da noite, no pombal de Vai-Liente praticava-se um ameno arrulhar onde se sugeriam atrocidades como a de encaixar uma catréfada de ovinos na praça das Três Aguadeiras, quando por lá se infiltrou um bicho esquisito...
O Sacapicus!
Com ideias diferentes em busca de sangue, veio desestabilizar o pombal e daí, a porra toda!
O que o bicharoco foi fazer!
È que, com desconhecimento das massas plebeicas, pela calada das noites aquela Génesis columbófica se proclamava guardiã de Alcolóbriga e o Sacapicus perigava os sangues da city!
Se fosse doninha, até se lhe aproveitava a pele para um vison... mas nem para isso servia!
Em voo rasante, do exterior apareceu Debicante, um pombo-jacobino que arreou fortes bicadas no Viverridio maroto, não fosse ele perturbar os sonos de Alcolóbriga.
Entrou em cena Born-to-kill, o assaz pombo-torcaz, com a missão de enxotar galinhas, um trauma de infância, segundo os especialistas da matéria, por ter convivido bastante tempo numa capoeira á mistura com o galinhedo. 
Escuro como breu, Born-to-kill não vislumbrando o bicharoco, enveredou por um ataque tenaz e incisivo, deixando o Sacapicus fora de si!
Seguiu-se a entrada em cena dum pombo-capuchinho, mais letrado e moderado no arrulhar, mas cheio de vontade de lhe dar o arroz!
Era o Madein-Alcolóbriga!
Se Sacapicus vinha á procura de sangue, por ali o encontrou!
Na confusão, rasparam-se as moscas com o azedume dos vinagres utilizados nas tácticas, sobrando matéria-prima para nos finalmentes confeccionarem uma cabidela partilhada por todos!
Mas por enquanto, podia lá ser!
Esse Viverridio alinhava com algum do processo decisional de Matri-Harka, a Maria toda-ponderosa!
Ou seja, pelo trono de Tubucci, Matri-Harka supôs que aquele convite dos Mayas fosse qualquer coisa relacionada com uma festança a estoirar em shot’s e cocktails!
O pombal ficou furibundo e numa desorientação que não se pode! Por lá se introduzira o Sacapicus implicando com os sangues de uma Alcolóbriga adormecida?!!!
Um èrragánegativo, foi o que o intruso mereceu!
Bolas!
Já em Génesis se sossegava, quando Picamiolus ressurgiu num voo final, largando uma laracha de auto-estima, desconcertando por completo Madein-Alcolóbriga o pombo-capuchinho, que arrulhando à brava, apreciou a capacidade de Picamiolus conjugar imaginação com uma boa piadola!
Tudo porque Madein-Alcolóbriga não lia as crónicas cá do Cidadão abt!
O mundo pulara e avançara em Alcolóbriga e a Génesis chegavam tardias, as resoluções da reinação tubuca.
Nessa Génesis uma horda de pombos papo-de-vento idolatravam conquistas, partindo do pressuposto que os ilustres vultos d’arribação...
...teriam cedido à pressão de Vai-Liente, o bravo do pombal, manifestando repulsa aos reinantes tubucos que, em desnorte, se por um lado as suas alpistas fariam falta, por outro se quedariam em Brandenburger Tor!
Perante a passividade moderadora de Vai-Liente, surgiu Molúsculus no espaço siderúrgico, um pombo musculado que, entrando numa briga sem par, deu bicada a torto e a direito em Picamiolus, deixando-o completamente desasado e fora de si. 
Sem dó! 
Daí em diante entrou tudo ao molho e fé em Deus com plumagem pelos ares não havendo carrapato que se aguentasse!
Alcolóbriga era uma urbe movimentada por bué da vinte e tais associativismos onde rápidamente se mobilizavam orgias alimentares á custa da onomástica local e, numa situação em que a conviva área de acção carecia de intervenção, foi bonito ver a mobilização geral dos opiniosos mestres d’obras, engenheiros do povoado, de todos os pombais e da plebe que, saindo à rua e não correndo com os forasteiros, deram uma limpeza nos terrenos, rebocando e pintando paredes, repondo sanitários vandalizados, enfim, recriando em Alcolóbriga infra-estruturas de bem receber os adeptos do Bloodmary!
Irra, que isto cansa à brava!!!

Por ora chega... e para a próxima haverá mais!

15 comentários:

Anónimo disse...

Comoveu-me ter lido a sua história,mas achei-a bastante enfadonha, não me diga que vai prosseguir essa "merda" dessa história olhe que em Alcolóbria não existe sanitários capazes de recepcionar TANTA.

O Cidadão abt disse...

Olá caro anónimo das dez a dividir por 56!

Não é hábito este praça considerar os bitáites a esta hora, mas devido à sua pertinência, cá vai, com a oferta de um cafézinho muito rápido, mesmo que distante da base operacional do Cidadão abt!

Pelo teor do seu quão simpático comment's, revela-se uma pessoa bué da sensível a estas questões de Alcolóbriga!

Pois... o amigo está correcto!

Em Alcolóbriga não existem sanitários públicos em condições de recepcionar a dita cuja, por tão irrisória que ela fosse, daí a sua preocupação beneficiar de uma legitimidade a 101%!

Aparenta no entanto que o desfecho da estória nunca se coadunará com o último parágrafo, daí o ciber indagar se esta estória fabulástica e sem agás, terá viabilidade para prosseguir...

Por outras Alcolóbrigas que este praça calcorreia, os servos da gleba e demais plebe têm o maldito hábito de se reunirem e, em três tempos concertam e recuperam os espaços públicos, num convívio fraterno de alegria sem par, dispensando os favores dos feudos que alimentam clientelismos... também sazonalmente os feudos dispensam cal e tinta para que as plebes deitem mãos à obra!

Do tal "trabalho comunitário..." tem ouvido falar?
Para o concretizarem, desperdiçam menos tempo de volta das Web's, não se perfilando frequentemente nos jardins, nem manchando a cal dos muros ou desgastando as tintas das cadeiras de café... em suma:

São mais uva do que parra!

"Bloodmary" é uma estória que desperta emoções, sim senhor! Antes não as despertasse mas repare que as emoções bloqueiam o cogitum!

Obrigado pela sua opinião.

Joaquim disse...

O amigo Cidadão vem para aqui falar em trabalho? E ainda por cima comunitário?Chão que deu uva! Repare na resposta comovida do seu comentador anónimo, bem á altura. Desculpe que lhe diga mas está desfasado no tempo. Isso é coisa de aldeia. Olhe as alergias aos pólenes e a mão de obra está cara, senhor.Hoje em dia algum pessoal é blá,blá,blá, coça para dentro e critica os que bem ou mal, mas vão fazendo qualquer coisa.

Horta F disse...

boas tardes caro Cidadão.

Pois é verdade verdadinha os sanitários estão que é uma beleza. Agora que a dita Acolóbriga vai receber tão dignas celebridades a CMA não tem mãos a medir e é uma azáfama dos diabos lá por aquelas bandas. Nem queira saber. São os grafitizitos limpos e removidos dos monumentos e coretos, sanitários limpos e arrumados e muito mais, porque a aproximação entre o executivo e os cidadãos é coisa séria.

saudações do rapaz tramagalense.

O Cidadão abt disse...

Olá Joaquim.

Todo o post cá do Cidadão se suporta em causas... no trabalho, por exemplo.
Comunitário só em política, é isso?
Essa de coçar para dentro... tem muito que se lhe diga.

Agradecido por o Joaquim se lembrar de passar por aqui.

RL disse...

'Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz'.
Que nem uma luva. E o Tramagal que nem uma espinha.
Fosca-se!
Positivo, men!….
Positivo ABT (qb ou se possível, mais!)!
VIVA A VILA CONVIVIO!
VIVA O TRAMAGAL!

PS: (já agora não entendo o censurar,eventualmente este ou como o anterior... não leve a mal, mas ò cidadão, até esmorece!)

O Cidadão abt disse...

Olha o nosso Tramagalense!

Muito afastado destas ciberlides, sim senhor.

Eh! Raios!
Essa azáfama abismal por Alcolóbriga mais parece os preparos para a festa dos Tabuleiros!
Uma coisa clerical!
São camiões de entulho removido e as loiças sanitárias a serem descarregadas!
Aquele paredão à retaguarda da praça tem um andaime a repousar há alguns dias... devagar e devagarinho tem ido longe!Mas pelos vistos resulta do esforço e da boa vontade dos patrícius alcolóbricos. Quanto á colaboração do feudo tubuco, a coisa não está facil!...
Só na dança final é que se apresentarão?
É uma movimentação invisível pr'a caraças!

Pelo amor da sancta!

O ciber Tramagalense não chame "graffitizinhos" àqueles garatujos que conspurcam as paredes de Alcolóbriga?

Aquilo é uma vergonha, e nem são locais indicados para tal pagode!

Quanto aos outros três no muro por pintar, atrás da junta patrícia, sim!
Deveriam ser preservados e a tinta branca respeitar os seus limites.

Com tanta aproximação entre feudos e cidadãos, decerto que os segundos vão ter o prazer de dar um pézinho de dança... um tango, talvez...

Boas disposições para si!

O Cidadão abt disse...

Cibercaro RL!

Depois de várias consultas ao painel de ferramentas deste blogue sem encontrar registado o seu comment's das 22:40 de 30/5, só há 10 minutos atrás, na paciente leitura dos 47 mail's recebidos durante as últimas 48 horas abordando este tema, é que o dito foi achado, perdido no ciberespaço dos mail's!

Há qualquer coisa que não está a funcionar no mecanismo do blogger.

Dá a entender que enviou outro comentário anterior a este?

Desculpe qualquer coisinha, sim?

Katy disse...

Dãã?
Ó cidadáo?
Não percebi nada?
Olhe que foto das ovelhinhas está de pernas para o ar.

Fátima disse...

Dei-me conta que esta história bastante engraçada sobre pombos e outra bicharada está relacionada com o dia mundial do dador de sangue mas não cheguei a perceber o fundamento. Há qualquer coisa que me escapa.Poderia esclarecer-me?

Fátima. disse...

Ia-me escapando outra coisa. Também enviei dois comentários que não me foram publicados.Um era sobre o artigo anterior e outro para aqui.

Anónimo disse...

Você é danado para a bricadeira. aqui e noutros espaços, quando você entra, o pessoal anima! Isto é de rir até mais não acabar. Um poço sem fundo de imaginação e criatividade. Tb é preciso ter muita paciência para levar tudo na boa!

O Cidadão abt disse...

Respondendo á Katy.

A uma hora dessas não era para estar na Web mas a dormir profundamente num retemperar de energias para mais um dia. Bem questiona a menina que não entende nada deste post.

Não é a primeira a fazê-lo em correio electrónico.

Diria que não é para a menina perceber... está bem.
É baseada numa cena que se desenvolveu noutro blogue e que cá o Cidadão vai linkar imediatamente no intróito do texto em apreço, no termo ”realidade”...

Ovelhas ao contrário.

Olhe! Pois foi!

As ovelhas ficaram mesmo ao contrário!

Que chatice!

È uma maneira de cá o Cidadão expressar o anti-seguidismo, a anti-clubite, que muito contribuem para o acomodar dos raciocínios num pensando colectivo conduzido pelas cabeças dos outros, deixando estéreis as nossas próprias ideias!

Se esta explicação não a satisfizer... inverta o monitor!

Obrigado pelos seus cuidados.

O Cidadão abt disse...

Ciber Fátima...

Vamos a isto que se faz tarde!
Supõe cá o praça que a explicação dada à Katy para o decifrar da mensagem, para si igualmente servirá!
No entanto aí vai o link da coisa:


http://lagamart.blogspot.com/2010/05/obrigado-psd-abrantes-boa-sorte.html


E os seguintes post’s também poderão ser consultados que não faz mal nenhum...

Ora bolas!

Com isto o Cidadão abt acabou de perder alguma da ciberfreguesia ao revelar o blogue ”Lagamart” Tem algum jeito?

Passe bem e divirta-se!

O Cidadão abt disse...

Olá anónimo das doze a dividir por cinquenta e quatro!

Regra geral, quando um anónimo escreve é com o intuito de cascar cá no trabalhito do Cidadão!

Você surpreendeu porque trocou as voltas ao habitual e isso não se faz!

A criatividade e a imaginação são inversamente proporcionais á chicória no café!

Cá o praça desconfia que nos cafés por onde passa, de fugida, entenda-se, lêem estas nóias, daí que nos últimos dias a tal criatividade seja inspiradora...

Olhe, se não houvesse paciência, os críticos levariam a melhor, e isto é uma contribuição (positiva?) para o convívio blogosférico!

vilas assim!