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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os seus objectivos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, adormecidas... ou anestesiadas por fórmulas e conceitos preconcebidos. Embora parte dos seus artigos possam "condimenta-se" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade com libertinagem de expressão" no principio de que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico e por vezes corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausadamente, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas análises, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell).Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de blogues a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, o que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão com alguma delas... mas somente o enriquecimento com a sua abertura e análise às diferenciadas ideias e opiniões, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais e válidos para todos nós, dando especial atenção aos "nossos" blogues autóctones. Uma acutilância daqui, uma ironia dali e uma dica do além... Ligue o som e passe por bons e espirituosos momentos...

domingo, 22 de dezembro de 2013

UM NATAL NA LUA

UM NATAL NA LUA

Umas voltas dadas pelos arrabaldes da city tubuca foram suficientes para cá o Cidadão constatar que uma parte dos seus concidadãos andam na Lua...
Humanos de olhar distante deambulam pelos templos de consumo enquanto nos postos de combustível se vão abstraindo em fechar o reservatório ou retomam a viagem com a bagageira aberta e no centro histórico os impávidos lojistas assistem estóicos aos transeuntes alheios às montras...
Frustradas meninas atentam derradeiros clientes para o mundo virtual das telecomunicações enquanto outras prometem redutos de dinheiro fácil materializado em coloridos cartões plastificados que materializam sonhos mesclados no sentimento de ostentar a derradeira moda tecnológica...  
Lenta e suavemente se vão esvaziando os dias desta quadra natalícia algo estranha...  

...onde até o Pai Natal parece ter-se demarcado da sociedade em recessão consumista...
Pois, caros ciberleitores... certamente que já destes pela falta do homem vestido de vermelho... 

Se quiserdes saber para onde o promotor do refrigerante à base de coca se escapuliu, navegai até aqui...